quarta-feira, 14 de julho de 2010

“Glee” – 1ª temporada comentada

Antes de começar, devo dizer que analisar a 1ª temporada de Glee é algo complicado, a verdade é que a série oscilou entre o completamente ruim para o empolgante ao longo de 22 episódios.

Para começar, devo dizer que minhas previsões sobre o futuro da série estavam certas, Glee estourou nas paradas com milhares de CDs vendidos e até uma apresentação para o Presidente Obama. Na tentativa de conseguir público, Glee mandou bem, agora a tentativa de escrever roteiros coerentes...

A temporada foi uma sucessão de coadjuvantes mal explorados que só servem para cantar a nota mais alta, histórias sem nexo e completamente exageradas. Os episódios 6 (“Vitamin D”), 15 (“The Power of Madonna”) e 20 (“Theatrically”) foram desastrosos. Em “Vitamin D”, Terri (Jessalyn Gilsig) se tornar uma enfermeira da noite para o dia é mais forçado que Legendários. No caso de “The Power of Madonna”, do nada uma escola que vive cortando despesas consegue orçamento para uma superprodução que foi o clipe de Sue Sylvester (Jane Lynch) cantando “Vogue”. Já “Theatrically” quer que acreditemos que um diretor em sã consciência proíba uma aluna de se vestir como gótica, mas não vê problema em ver outras alunas se vestirem que nem a Lady GaGa.

Tudo bem que há toda a questão de que Glee não é uma série para se levar a sério, mas isso não significa que precisa ser incoerente e absurdo. Supernatural e True Blood são séries que nunca se levaram a sério, mas sempre foram coerentes em seus episódios.

Como disse antes, ela oscilou entre o ruim e o bom, com relação aos acertos, posso citá-los com apenas um nome: Sue Sylvester. A antagonista com a língua mais afiada da TV, a atuação de Jane Lynch carregou a série nos ombros, cada cena com ela era a certeza de boas risadas. Todos os personagens tiveram seus bons momentos, Emma (Jayma Mays) roubou grande parte das cenas que participou. Kurt (Chris Colfer) e Quinn (Dianna Agron) deram um show nas cenas dramáticas e até Rachel (Lea Michele) roubou a cena em “Laryngitis”.

Apesar de todos os problemas, Glee conquistou muito mais que o suficiente para se firmar na televisão com apenas uma temporada. Por causa disso, já merece aplausos.

Glee retorna com os episódios da 2ª temporada dia 21 de Setembro, e o Série Comentada estará de olho!

sábado, 3 de julho de 2010

“Supernatural” – 5ª temporada comentada

Enquanto muitos falam que a 5ª temporada de Supernatural foi a melhor, eu digo que ela foi a pior.

Vamos recapitular todas as temporadas, a 1ª trouxe o universo em que a série se desenvolverá, a 2ª trouxe os soldados de Azazel que abrirão as portas do inferno, a 3ª trouxe Ruby (Katie Cassidy) e sua carinha de santa, a 4ª temporada da série mostra que Ruby (interpretada na temporada pela péssima Genevieve Cortese) é uma vaca e só queria libertar Lúcifer.

Todas as temporadas anteriores foram a preparação para algo grandioso: o Apocalipse. Tamanha expectativa caiu sobre terra transformando-se ainda em algo grandioso, mas no caso era raiva e tédio.

Esperava que esta 5ª temporada teria muita ação e uma história boa que conseguiria ter fôlego para render uma temporada, mas vi uma tremenda encheção de lingüiça.

Tivemos histórias dispensáveis o suficiente para fazer umas 15 séries sobre elas. Pra que serviu a Paris Hilton no 5º episódio? O menino que é filho de um demônio (6º episódio)? E o bruxo que rejuvenescia as pessoas (7º episódio)? Pra que mostrar uma convenção de fãs de Supernatural (9º episódio)? Ou a história do hospital psiquiátrico (11º episódio)? E muitos outros episódios que não acrescentam nem 1% para a trama da temporada.

Entretanto, as histórias paralelas foram boas, o que aconteceu é que tirou os holofotes que uma história importante como o Apocalipse precisa, deixando-a em segundo plano e, quando o Apocalipse chegou de verdade, pareceu mais apenas um episódio isolado sem importância nenhuma.

Espero que a 6ª temporada seja melhor.