Um gigantesco “previously, in Game of Thrones...”
Aí vocês se perguntam: “Mas Lucas, que diabos de cosia TWD
tá fazendo num texto sobre GoT?!” Ora pois, acontece que The Walking Dead
encheu o saco e Game of Thrones está indo para o mesmo caminho.
Game of Thrones tem o trunfo de caminhar quase parando de um
jeito excepcional, vejamos por essa estreia da quarta temporada o que tivemos
de interessante: teve a excelente apresentação do Víbora Vermelha a.k.a. Oberyn
Martell (Pedro Pascal) e o bromance Arya-Cão de Caça. Fora isso, nada de mais. Gastou-se
metade do episódio para recapitular a situação emocional/física/social/política
dos personagens.
Exemplo dessa recapitulação é a desnecessária cena de
Daenerys e sua Caravana da Alegria (-NOT!) em Meeren. Foi bacana ver o
orçamento da HBO sendo bem gasto com os dragões da Dany e a introdução do possível
shipper Verssandei (Verme Cinzento S2 Missandei) abre espaço para a quebra de
novos paradigmas dessa sociedade pós-moderna. Afinal, como enfrentar o
preconceito gerado pelo amor entre uma mulher e um eunuco? (fica a dica de
pauta pro Profissão Repórter) Mas fora isso, pouco se pode aproveitar do núcleo
nesse primeiro episódio.
É aquele famoso problema do muita gente pra pouco tempo, Game
of Thrones hora acerta o tom hora erra tremendamente na busca por um equilíbrio
entre plots. Gostei de ver uma interação entre Brienne e Margaery. Cersei está
começando a ter um destaque cada vez mais humano na série, em preparação para o
que está por vir. Algo me diz que essa será a temporada em que veremos os
Lannisters não apenas como os vilões, mas como os mocinhos também.
Por mais que adore o clima devagar quase parando da série,
essa season premiere foi furreca e não deu o tom necessário para eu voltar a
gritar declarações de amor eterno para a série. Por sorte, HBO faz um trabalho
tão bom que o “furreca” de Game of Thrones consegue ser melhor do que o “furreca”
de muita série por aí. Por enquanto, rezemos para os velhos e novos Deuses que tudo
funcione bem.
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