segunda-feira, 7 de abril de 2014

Game of Thrones - 4x01: “Two Swords”




Um gigantesco “previously, in Game of Thrones...”

Game of Thrones sempre conviveu ao lado de The Walking Dead comigo, talvez por ambas começarem no mesmo ano, se tornado ultra mega badaladas e provocado sentimentos conflitantes neste que vos fala. A verdade é que The Walking Dead encheu o saco! Não conseguia me conectar com a série da mesma forma de anos atrás e as pausas para reflexão da vida, o universo e tudo mais promovidas por Rick Grimes, por isso passei longe dessa quarta temporada.

Aí vocês se perguntam: “Mas Lucas, que diabos de cosia TWD tá fazendo num texto sobre GoT?!” Ora pois, acontece que The Walking Dead encheu o saco e Game of Thrones está indo para o mesmo caminho.

Game of Thrones tem o trunfo de caminhar quase parando de um jeito excepcional, vejamos por essa estreia da quarta temporada o que tivemos de interessante: teve a excelente apresentação do Víbora Vermelha a.k.a. Oberyn Martell (Pedro Pascal) e o bromance Arya-Cão de Caça. Fora isso, nada de mais. Gastou-se metade do episódio para recapitular a situação emocional/física/social/política dos personagens.

Exemplo dessa recapitulação é a desnecessária cena de Daenerys e sua Caravana da Alegria (-NOT!) em Meeren. Foi bacana ver o orçamento da HBO sendo bem gasto com os dragões da Dany e a introdução do possível shipper Verssandei (Verme Cinzento S2 Missandei) abre espaço para a quebra de novos paradigmas dessa sociedade pós-moderna. Afinal, como enfrentar o preconceito gerado pelo amor entre uma mulher e um eunuco? (fica a dica de pauta pro Profissão Repórter) Mas fora isso, pouco se pode aproveitar do núcleo nesse primeiro episódio.

É aquele famoso problema do muita gente pra pouco tempo, Game of Thrones hora acerta o tom hora erra tremendamente na busca por um equilíbrio entre plots. Gostei de ver uma interação entre Brienne e Margaery. Cersei está começando a ter um destaque cada vez mais humano na série, em preparação para o que está por vir. Algo me diz que essa será a temporada em que veremos os Lannisters não apenas como os vilões, mas como os mocinhos também.

Por mais que adore o clima devagar quase parando da série, essa season premiere foi furreca e não deu o tom necessário para eu voltar a gritar declarações de amor eterno para a série. Por sorte, HBO faz um trabalho tão bom que o “furreca” de Game of Thrones consegue ser melhor do que o “furreca” de muita série por aí. Por enquanto, rezemos para os velhos e novos Deuses que tudo funcione bem.

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