sexta-feira, 29 de abril de 2011

Glee – 2x18: “Born This Way”


Foi bom, mas esperava mais.



Quando foram divulgadas as informações sobre o episódio especial de uma hora e meia com direito a tirbuto à Lady Gaga, não apenas eu, mas todo mundo imaginou algo enorme, grandioso, tudo a altura da extravagância que é Lady Gaga. A própria FOX vendeu o episódio como um grandioso tributo, mas “Born This Way” teve tudo menos um tributo à Lady Gaga.

Este foi mais um episódio que trata da autoaceitação, sim é um tema já batido mesmo em Glee, mas essa é a proposta da série, então é o mínimo que se possa exigir dele. O mais interessante do episódio foi que usaram como exemplo de pessoas que ainda não se aceitaram histórias que estavam um pouco apagadas e que, como acontece em várias séries, são histórias ótimas, profundas e que valem a pena serem exploradas mais frequentemente.

Gostei do TOC de Emma (Jayma Mays) ter sido mais explorado no episódio, o assunto é interessante e ver como ela terá de lidar com o tratamento será algo ótimo, embora tenha a certeza de que vão esquecer esse plot por um tempo, esse é o problema com Glee, inicia uma história e às vezes para ela na metade sem dar um fim digno para ela.

O retorno de Kurt (Chris Colfer) para o McKinley High School já era esperado e nem dá pra falar se foi bom ou não, mas a despedida proporcionada pelos Warbles foi muito emocionante, e teremos uns momentos sem a cantoria de Blaine (Darren Criss), que é a melhor voz masculina da série, mas ela está sendo usada tanto que já saturou. Santana (Naya Riveira) e seu plano para ser rainha do baile foi divertido e serviu para assumir sua homossexualidade embora que, mais uma vez repito, não foi um plot com um final digno para ela, esperava mais.

Minha musa, Quinn (Dianna Agron) foi injustiçada no episódio, sendo revelada sua identidade de cosplay de Betty, A Feia de anos atrás, e que ela está bela graças às plásticas, gostei da história, espero que agora ela deixe de ser a bitch que estava sendo nos episódios atrás. Não ligue para os outros te sacaneando Quinn, você ainda é minha musa, mesmo sendo Lucy Gaboosey, SUA LINDA!

Como disse bem no começo, esperava algo mais grandioso, todos esperávamos, mas tudo foi muito contido. A performance de “Born This Way” prometia tanto e ficou no mesmo nível das outros números de encerramentos de episódio, o numero musical de Kurt foi tão dispensável que dá para perceber que ele foi inserido para o episódio cumprir suas uma hora e meia de duração. E o que posso dizer daquele flashmob ridículo no shopping? Queriam fazer uma Barbravenção para Rachel (Lea Michele) e passaram dois minutos fazendo a dança da galinha (sim, eles fizeram!) e gritando “Barbra Streisand!” a cada paradinha que a musica dava, simplesmente chato!

Sempre elogiei a parte musical de Glee, mas nos últimos episódios ela tem decepcionado bastante, é triste saber que a série não consegue encontrar um equilíbrio entre roteiro e números musicais. Em “Born This Way” tivemos um ótimo roteiro - uns problemas aqui e ali, mas ainda ótimo -  mas uma parte musical que teve apenas “Somewhere Only We Know” como momento memorável.

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