Sai Eccleston, entra Tennant.
Quem conhece um pouco do universo de Doctor Who, sabe que o
Doutor dispõe de um truque para enganar a morte, assumindo um novo corpo e, em
conseqüência, uma nova personalidade. Eu já sabia disso e também sabia que
David Tennant substituiria Christopher Eccleston no começo da 2ª temporada, mas
mesmo assim bateu aquele medo de que David Tennant não se mostraria tão bom
quanto o Doutor interpretado pelo Eccleston.
Graças ao bom Deus, Tennant não só convenceu como Doutor
como ganhou minha simpatia ao trazer um personagem completamente diferente e
muito mais cativante do que Eccleston foi. Não vou entrar no assunto de qual
Doutor é melhor, até porque os dois são diferentes, Eccleston fez um Doutor
mais sério, enquanto que Tennant divertia com seus trejeitos e manias. Vou
procurar focar na temporada em si, que trouxe mais elementos nessa salada
deliciosa chamada Doctor Who.
Se fizermos as inevitáveis comparações com a 1ª temporada,
dá até pra se dizer que esta foi a melhor, afinal termina a estranheza inicial
com Doctor Who, e conseguimos levar coisas toscas (porém perigosas) como o
Absorbatroff mostrado em “Love & Monsters”, vindo do planeta vizinho a
Raxacoricofallapatorius, terra dos Slitheens, mostrando que a série sente-se
confortável o suficiente para se sustentar em seu universo extenso com bastante
coerência, sem perder o ritmo e sem deixar passar nada.
Manter-se coerente deveria ser um problema para Doctor Who,
considerando a quantidade de viagens no tempo, planetas e situações que
acontecem ao longo da temporada, mas o roteiro consegue trabalhar com as
viagens no tempo, planetas e situações de forma simples e com muita maestria,
evitando sempre dar um passo maior que a perna.
E o que dizer das cenas de comédia? Simplesmente incrível, a
química entre David Tennant e Billie Piper (Rose) é ótima e faz com que as
piadas fluam com naturalidade, como a criativa troca de corpos em “New Earth”,
com ótimas sacadas tornando o episódio bem melhor do que já foi. Outro episódio
que também trouxe ótimas sacadas foi “Tooth and Claw”, com a excelente
interação do Doutor e de Rose com a Rainha Victoria.
Como se não bastasse ter ótimas cenas de comédia, Doctor Who
ainda entrega cenas incríveis de drama, e o maior exemplo disso é a Season
Finale, com a separação de Rose e o Doutor que foi surpreendentemente emocionante. É simplesmente incrível como Doctor
Who consegue passear por entre gêneros e situações com um roteiro simples, mas
que faz muito com o que tem.
Quem dera se todas as séries fossem assim...
Por enquanto, ainda acho a segunda temporada a melhor, a Rose é uma ótima personagem e ela ao lado do 10th Doctor é simplemsente incrivel de se ver.
ResponderExcluirE eu acabei deixando passar essa noticia sobre a série com o Tennant e a Piper, mas com certeza vou ver quando estrear :)
alguem me fala oq aconteceu com a rose eu perdi 2 episodios os 2 utimos da segunda temporada i nao sei e nao emcontro alguem mi fala pf
ResponderExcluirvc pode me dizer qual o nome da nova série que os dois vao fazer, pf?
ResponderExcluirOi, David Tennant e Billie Piper participaram de True Love, uma minissérie de cinco minutos por episódio contando histórias de amor. Eles não contracenaram, apenas participaram da mesma série. Mas ainda assim ela é muito boa ;)
ResponderExcluir