quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Doctor Who – 2ª temporada



Sai Eccleston, entra Tennant.


Quem conhece um pouco do universo de Doctor Who, sabe que o Doutor dispõe de um truque para enganar a morte, assumindo um novo corpo e, em conseqüência, uma nova personalidade. Eu já sabia disso e também sabia que David Tennant substituiria Christopher Eccleston no começo da 2ª temporada, mas mesmo assim bateu aquele medo de que David Tennant não se mostraria tão bom quanto o Doutor interpretado pelo Eccleston.

Graças ao bom Deus, Tennant não só convenceu como Doutor como ganhou minha simpatia ao trazer um personagem completamente diferente e muito mais cativante do que Eccleston foi. Não vou entrar no assunto de qual Doutor é melhor, até porque os dois são diferentes, Eccleston fez um Doutor mais sério, enquanto que Tennant divertia com seus trejeitos e manias. Vou procurar focar na temporada em si, que trouxe mais elementos nessa salada deliciosa chamada Doctor Who.

Se fizermos as inevitáveis comparações com a 1ª temporada, dá até pra se dizer que esta foi a melhor, afinal termina a estranheza inicial com Doctor Who, e conseguimos levar coisas toscas (porém perigosas) como o Absorbatroff mostrado em “Love & Monsters”, vindo do planeta vizinho a Raxacoricofallapatorius, terra dos Slitheens, mostrando que a série sente-se confortável o suficiente para se sustentar em seu universo extenso com bastante coerência, sem perder o ritmo e sem deixar passar nada.

Manter-se coerente deveria ser um problema para Doctor Who, considerando a quantidade de viagens no tempo, planetas e situações que acontecem ao longo da temporada, mas o roteiro consegue trabalhar com as viagens no tempo, planetas e situações de forma simples e com muita maestria, evitando sempre dar um passo maior que a perna.

E o que dizer das cenas de comédia? Simplesmente incrível, a química entre David Tennant e Billie Piper (Rose) é ótima e faz com que as piadas fluam com naturalidade, como a criativa troca de corpos em “New Earth”, com ótimas sacadas tornando o episódio bem melhor do que já foi. Outro episódio que também trouxe ótimas sacadas foi “Tooth and Claw”, com a excelente interação do Doutor e de Rose com a Rainha Victoria.

Como se não bastasse ter ótimas cenas de comédia, Doctor Who ainda entrega cenas incríveis de drama, e o maior exemplo disso é a Season Finale, com a separação de Rose e o Doutor que foi surpreendentemente emocionante. É simplesmente incrível como Doctor Who consegue passear por entre gêneros e situações com um roteiro simples, mas que faz muito com o que tem.

Quem dera se todas as séries fossem assim...

4 comentários:

  1. Por enquanto, ainda acho a segunda temporada a melhor, a Rose é uma ótima personagem e ela ao lado do 10th Doctor é simplemsente incrivel de se ver.

    E eu acabei deixando passar essa noticia sobre a série com o Tennant e a Piper, mas com certeza vou ver quando estrear :)

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  2. alguem me fala oq aconteceu com a rose eu perdi 2 episodios os 2 utimos da segunda temporada i nao sei e nao emcontro alguem mi fala pf

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  3. vc pode me dizer qual o nome da nova série que os dois vao fazer, pf?

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  4. Oi, David Tennant e Billie Piper participaram de True Love, uma minissérie de cinco minutos por episódio contando histórias de amor. Eles não contracenaram, apenas participaram da mesma série. Mas ainda assim ela é muito boa ;)

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