"Sou foda!"
Estava pensando em algumas das mais recentes séries policiais que saíram
por aí gritando "me ame, me ame!" quando na verdade não saíam do
lugar comum para fazer merecer esse amor todo, trocando em miúdos (muito obrigado tia pela expressão): pretensão
demais, série de menos.
Mas HBO é HBO, ela dá um espirro e já tem 51843628 prêmios enfiados em
locais bastante especificos e nem imploraram para isso, apenas tiveram zelo com
o que iria ser apresentado e KABOOOM! lá estávamos nós gritando "Eu te amo
True Detective, sua linda!!!"
Em True Detective, Woody Harrelsson é Matin Hart e Mattew McConaghey é Rust
Cohle, dois detetives de personalidades distintas que partem rumo a um vilarejo
sinistro aonde foi encontrada uma mulher morta provavelmente por um culto muito
megaevil, toda a hsitória é contada dez anos depois por Rusty e Marty para a
policia. Não sabemos o porquê dos interrogatórios, nem o desfecho do caso,
sabemos apenas que Martin e Rust desfizeram a parceria após o fim do caso e
depois nunca mais se falaram.
Criada por Nic Pizzolatto (The Killing), True Detective me lembra muito
Damages, talvez pela dupla de protagonistas serem de personalidades diferentes
e que o caso em que trabalham serve de pano de fundo para desenvolver a relação
dos dois, assim como era Patty Hewes e Ellen Parsons na finada série do FX
(#sdds só das três primeiras temporadas).
True Detective conseguiu logo no primeiro episódio apresentar todos os
elementos da série: o mistério do caso, o mistério que é Rust Cohle e a coisa
estragada que é Martin Hart. Tudo isso regado a uma fotografia e uma trilha
sonora que é o suprassumo da televisão em anos (só amor pra música da abertura, gente).
Acredito que o maior problema de True Detective seja este que vos fala,
provavelmente eu vou me cansar da série logo, vou saber que ela é boa e tudo
mais, mas lá pelo quinto episódio eu vou deixar de acompanhar por motivos de
preguiça, infelizmente. A parte boa é que eu tenho certeza de que vou estar
presenciando um bom produto digno de todo amor do mundo até a minha preguiça
falar mais alto.
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