Detesto admitir, mas eu estava errado.
Quem me acompanha pelo Twitter sabe que eu estava esperando algo horrível do episódio pós Super Bowl de Glee (mais precisamente nesse, nesse e nesse tweet). Afinal, o hype em que Glee está sempre me incomodou (do tipo: a série é minha e não quero que ninguém veja!), um pouco de modéstia faz bem e todo e qualquer episódio que prometesse ser épico já ganhava meu ódio (assim como o da Madonna ou o da Britney, por exemplo), pois sempre acreditei que Glee pode sim ser non sense, mas sem extrapolar. E eis que toda essa minha idéia de que o episódio seria desastroso vai por água a baixo quando vejo “The Sylvester Bowl Shuffle” e percebo que o episódio foi ótimo.
Sue (Jane Lynch) está ótima como de costume, mas desta vez cedeu o lugar de astro do episódio para a parceria entre Beiste (Dot Jones) e Will (Matthew Morrison), que cansados das brigas entre o Glee Club e o time de futebol decidem uni-los para apresentarem um numero no intervalo da final do campeonato.
Fazendo o que está fazendo de melhor nessa temporada, dar espaço a todos, temos um flerte entre Quinn (Diana Agron) e Finne (Cory Montheith), e a disputa de liderança que no episódio não passou de um empurrão, mas ao que tudo indica nos próximos episódios teremos algo além disso, e todo o modo como desenvolveram a história da união entre o Glee Club e o time de futebol funcionou de forma natural.
O numero musical dos Warbles foi dispensável, o episódio poderia ter seguido muito bem sem ele, isso não quer dizer que foi ruim, mas questiono sua função no episódio que focou só nos alunos do Glee Club. Já a tão esperada Glee version para “Thriller” não me agradou muito, creio que a idéia do mash-up não tenha sido a melhor escolha dos produtores, deveriam ter deixado a musica do Michael Jackson na versão clássica.
Concluindo, Glee voltou com tudo e me surpreendeu com um episódio que julgava ser medíocre, mas que no fim era ótimo. E, para ser sincero, não aprendi a lição, ainda vou continuar olhando com má fé para os episódios de Glee, por que eu simplesmente adoro quando uma série me surpreende.
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