Nada como um aquecimento antes da estréia da 4ª temporada de uma das melhores séries que já vi.
Quem acompanha o blog desde o começo percebeu que eu parei com as reviews de Damages na metade da primeira temporada. O motivo? Nem eu sei. Mas o que vale é que eu continuei a ver a série, ao longo de três temporadas excepcionais, amando cada momento, rindo quando era pra rir, chorando quando era para chorar.
Mas no fim da 3ª temporada, o FX divulga a noticia que Damages foi cancelada devido a baixa audiência, uma noticia triste para todos que a acompanhavam. Semanas depois (ou dias? Não lembro) a DirecTV anuncia a produção de mais duas temporadas, salvando a série do cancelamento para alegria de muitos fãs.
E no dia 13 de Julho, tem inicio a quarta temporada e devo dizer que estou bastante ansioso, é o retorno de grandes personagens que me apresentaram a um novo nível na TV (afinal, na época eu ainda estava começando a ver séries).
Na temporada de estréia, Patty (Glenn Close) inicia um processo contra Arthur Frobisher (Ted Danson), magnata que é acusado de uma fraude que causou um grande buraco no bolso de seus investidores. Ao mesmo tempo, Patty contrata Ellen (Rose Byrne), uma advogada inexperiente que logo se torna uma espécie de pupila aos olhos de Patty, que reconhece capacidade na moça.
Logicamente, esse meu resumo não faz jus à primeira temporada da série, porque ocorrem milhões de coisas por episódio, plots e mais plots são apresentados e você não pode piscar se não acaba deixando passar alguma coisa, não perdemos tempo com coisas dispensáveis, pois nada é dispensável, tudo tem um motivo, as peças vão se encaixando ao longo da temporada com uma naturalidade tão grande que você sente que tudo é real.
Na segunda temporada, Patty enfrenta uma poderosa companhia energética responsável que tem como envolvido um homem do passado de Patty, interpretado por William Hurt. Enquanto isso, Patty precisa lidar com uma vingativa Ellen, que acredita que ela foi a responsável por uma tentativa de homicídio na temporada anterior.
Considero a temporada mais fraca de todas as três, não que seja ruim, mas comparando com as outras, ela não conseguiu segurar a tensão tão bem assim. Mas a participação brilhante de William Hurt, Marcia Gay Harden e Timothy Olyphant trouxeram personagens excelentes que mostram como Damages tem capacidade de desenvolvê-los com naturalidade e muita competência.
Na ultima temporada da série pelo FX, Ellen não trabalha mais para Patty, mas isso não impede que elas se cruzem, visto que ambas tentam levar justiça à Louis Tobin (Bernie Madoff), responsável por roubar dinheiro de milhares de pessoas, incluindo Tom Shayes (Tate Donovan), também funcionário de Patty, que tem um destino sombrio na temporada.
Mais uma vez, Damages se sustenta na tensão proporcionada pelos seus flashforwards com maestria, contando com participações de atores de peso como Martin Short, Lily Tomlin e Campbell Scott. Short, por sinal, surpreendeu a todos com um personagem sério, diferente do que estávamos acostumados (quem aqui se lembra do clássico da Sessão da Tarde, Um Passe de Mágica? o/). Essa temporada soou mesmo como um séries finale, do jeito Damages de ser, com muita ousadia, matando um dos seus personagens, revisitando tramas em aberto, como de Arthur Frobisher, Wes (Olyphant) e do filho de Patty, Michael (Zachary Booth).
Por sorte, Damages estará de volta a TV dia 13 de julho (tá perto...) pela DirecTV, mostrando Patty e Ellen, novamente juntas, contra uma firma de segurança responsável por atos corruptos enquanto prestavam serviços para o governo dos Estados Unidos no Afeganistão, batendo de frente com o poderoso Howard T. Erickson (John Goodman), C.E.O. da firma de segurança em questão e chefe de Chris Sanchez (Chris Messina), um amigo de Ellen nos tempos de colégio. Fique com a promo do 4º ano:
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