Ficamos na expectativa de como Falling Skies lidaria com o
cliffhanger do episódio passado, afinal, da ultima vez que tivemos um bom
cliffhanger o resultado foi bastante ruim. Por sorte, dessa vez a série
conseguiu segurar bem ele.
Nessa segunda parte de “Sanctuary”, Hal começa a desconfiar
que o acampamento da tal 7th Mass guarda muitos segredos, e quando
ele e o pai do Rick descobrem que o capitão do acampamento tem seus acordos nem
um pouco éticos com os alienígenas, que consiste em entregar crianças para os
monstrengos, fazendo assim com que eles os deixem em paz. E depois de uma sequência
de fuga bastante tensa, as crianças conseguem escapar, contando com a liderança
de Hal e o sacrifício do pai do Rick, que ficou para trás no meio da confusão.
A dura e mais que oportuna verdade é que o episódio podia
ter sido bem melhor do que foi, o que não aconteceu, já os furos do roteiro acabam
prejudicando em muito o desenvolvimento do episódio, afinal, como raios o
Weaver chegou tão rápido no acampamento do Capitão Megaevil se ele estava
desvirando o bebê de uma grávida qualquer? Sim, do nada Weaver se torna expert
em partos com a mesma rapidez que a entediante Lourdes vira estudante de
medicina e pianista. A impressão que dá é que o roteiro tem preguiça de criar
novos personagens então pega os que têm e inventa talentos de uma hora pra
outra para caber na história. São esses furos que acabam dando mais voz aqueles
que falam que Falling Skies é ruim, pô roteiristas, vamos ficar espertos com esses
furos, né!
Por outro lado, tivemos coisas boas no episódio, como Hal
tornando-se um líder, ainda que por pouco tempo, mas que desenvolve muito o
personagem. Além disso, foi bacana ver que Rick está do lado dos alienígenas,
mesmo sem o arreio, e parece que vai levar Ben junto com ele.
A temporada está quase acabando e espero mesmo que os furos
de roteiro acabem ou que, pelo menos, não sejam tão absurdos.
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