Glee who?!
Quando surgiu um projeto da NBC sobre uma série musical com
produção de Steven Spielberg e que prometia ser superior a Glee ao trazer a
seriedade e o clima mais pé no chão que a série tanto precisava, eu logo me
empolguei. Gosto de musicais e o nome de Spielberg impõe respeito mesmo que as suas
ultimas experiências televisivas não tenham sido verdadeiras obras-primas
(*cof*Terra Nova*cof*Falling Skies*cof*).
Mas vamos à Smash: que deveria estrear no Super Bowl (não
lembro a data, sorry) mas já teve o piloto liberado no iTunes como aquecimento.
Smash conta a história de Julia (Debra Messing) e Tom (Christian Borle), dois
BFFs e escritores da Broadway que tem a idéia de escreverem um musical sobre a
vida de Marilyn Monroe. Logo essa idéia mirradinha que nem tem uma pagina
escrita é espalhada sem querer na internet e logo surge Eileen (Angelica
Houston), uma respeitada produtora que chama o egocêntrico Derek Wills (Jack
Davenport) para ser o diretor do já aguardado espetáculo.
Mas aí vocês me perguntam: Quem diabos irá interpretar
Marilyn Monroe?!
Depois de exaustivas audições com recorde de inscritos (/via
Ídolos), ficam Karen Cartwright (Katherine McPhee) e Ivy Lynn (Megan Hilty)
como as restantes. E então? Qual escolher? Karen não tem nenhuma experiência,
mas tem talento e força de vontade, mas Ivy tem experiência e a chance de ser
reconhecida finalmente após anos de papéis pequenos. Esse dilema promete render
bastante, e já começou bem! Os criadores tem seus favoritos e essa briga será
ótima de ver. Acredito que esse seja o melhor de Smash, mostrar os personagens
em dilemas e situações em que qualquer decisão pode estragar tudo. Seja Julia
se afastar da família para criar o musical ou Eileen prestes a perder todo o
dinheiro para o ex-marido.
Como disse antes, Smash tem uma atmosfera mais pé no chão o
que faz tudo ficar mais palpável, você vê o incrível numero musical com Ivy e
os dançarinos e percebe que aquilo foi ensaiado e preparado, não como acontece em
Glee em que desconhecidos fazem uma coreografia super sincronizada no improviso.
A verdade é que chega a ser errado compará-la a Glee, pois com exceção do gênero,
tudo é diferente, o dialogo entre Ivy e Julia resume o que é a série, Ivy diz: “Não
tenho certeza de quanta grandeza você quer.” E Julia responde: “Precisa de
certa grandeza, mas não precisa tanta. Pode balancear.” É como se avisassem
para o publico: “Vocês estão acompanhando algo épico e grandioso, porem sem dar
um passo maior que a perna”
Resumindo: Smash provou em seu primeiro episódio que menos é
mais. Agora, me diz: quem precisa de Glee e seus roteiros despirocados quando se tem uma coisa boa dessas?
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