Pode parar de acreditar.
Believe conta a história
de Zoe (Jhonny Sequoyah), uma guria bastante misteriosa que tem umas
habilidades especiais Jean Grey style. Ela corre perigo de vida já que uma
galera megaevil está atrás da pequena. Resta para Winter (Delroy Lindo) e
Channing (Jaime Chung) proteger Zoe da melhor forma que podem, isso inclui
tirar Tate (Jake McLaughlin) da prisão e botar ele pra cuida da menina. Afinal,
ele é o pai da Zoe (BOOM!). De revelação interessante, só essa mesmo, porque o
piloto foi chato que só.
Consegue-se tirar coisas boas de Believe, lógico que nem com
reza brava que eu acredito que essas coisas boas vão me fazer continuar com a
série. Mas é bem interessante a ideia da guria partir Estados Unidos a fora tocando
a vida de cada uma das pessoas, Zoe não tem tanto carisma assim (a coerência entre
a aceitação/não-aceitação de Tate como seu tutor praticamente não existe), mas
isso pode ser trabalhado aos poucos se as motivações dos personagens sejam bem
trabalhadas, coisa que não foi.
Se as reações de Zoe a Tate foram incoerentes, o sentimento
foi reciproco. Tate não foi bem trabalhado o suficiente no piloto para já assumir
a postura do herói por ação do destino, muito menos comprou a ideia do Winter,
por mais dinheiros que o cara tenha oferecido pelo fugitivo (a fuga de Tate da
prisão bem que podia ter tido o mesmo fim que na novela das nove). Winter
destilou uma genialidade ridícula, deixando espaço para os vilões descobrirem o
esconderijo dele em quinze minutos, ponto pra British-bitch, aliada dos caras
aleatórios megaevil que querem Zoe. Por mais que tenha gostado da British-bitch,
ela não fica atrás em estupidez (nem me surpreende Winter se esforçar pouco pra
se esconder), só espero que a moça não tenha alergia a pombos...
Bom mesmo foi a cena do capotamento do carro dos pais
adotivos de Zoe, belo jeito de começar a série, me fez acreditar que sairia
coisa boa daí, uma pena...
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