terça-feira, 30 de junho de 2009

“Damages” – 1x02: ‘Jesus, Mary And Joe Cocker’


No episódio anterior (1x01 – “Pilot”), David (Noah Bean) pediu Ellen (Rose Byrne) em casamento, uma cena desnecessária, se não fosse pelo fato de estabelecer uma conexão com o flashforward do assassinato de um personagem. Em “Jesus, Mary And Joe Cocker”, presenciamos um aparador de livros sendo entregue de presente a Ellen, uma cena aparentemente desnecessária, mas que estabelece uma nova conexão e uma nova pergunta sobre o futuro dos personagens.

No segundo episódio de Damages, Arthur Frobisher (Ted Danson) corrompe um dos ex-funcionários que buscam a indenização para que aceite um acordo de 100 milhões de dólares, algo inviável para Patty (Glen Close), pois está convicta de que Arthur deverá pagar mais que isso.

Arthur manipula emocionalmente Katie, e Patty também a manipula, pois sabe que ela esconde segredos sobre o fim de semana que trabalhou como cozinheira de Arthur, um desses segredos que já vieram à tona é sobre o relacionamento que Katie teve com Gregory Malina (Peter Facinelli), um homem que está envolvido até o pescoço com as tramas de Arthur.

Ok é um pouco difícil de explicar, mas tudo fará sentido, já que tudo está se encaixando, os motivos de Patty ter contratado Ellen, o que Katie sabe e o que Gregory esconde, mas principalmente, o que aconteceu para que um personagem seja assassinado no futuro. Essa é a beleza dos flashforwards, o que não importa é o desfecho da história, e sim o que levou a esse desfecho.

domingo, 28 de junho de 2009

“Smallville” – 8ª temporada comentada


Smallville é uma das series que julgo que já deu o que tinha que dar, ou seja, já deveria ter acabado e o único motivo para isto não ter acontecido é porque a Warner quer mais dinheiro nos bolsos. Com o passar dos anos, a série foi evoluindo e se tornou um tanto incomoda, em sua 8ª temporada, este incomodo passou a ser divertido, já que não via uma temporada tão razoável em anos.

O 8º ano da série gira em torno de Clark (Tom Welling) aceitar seu destino como salvador da humanidade, e que para isso precisa tomar escolhas difíceis.

A trama principal foi boa, tinha tudo para ser uma temporada fantástica, só que é do Superman que estamos falando. O publico convive com personagens antiéticos (porem carismáticos) e isso torna esses personagens mais humanos, fazendo com que o publico se identifique e se emocione com o personagem. No caso de Clark, devido a ele seguir códigos de ética e moral, ser ingênuo e inocente muitas vezes, vai contra o que acabei de dizer, ou seja, não construímos a imagem de que ele é humano e que poderíamos estar na pele dele.

Para suprir a falta de humanização de Clark, fomos abençoados com o carisma de Chloe (Allison Mack), que se torna mais independente, saindo da sombra de Clark, tomando suas próprias atitudes. Outro personagem que vale a pena de se analisar é Davis (Sam Witwer), ele procura ao maximo escapar do seu próprio instinto, mas não consegue pois devido a suas fraquezas emocionais é facilmente controlado e usado.

Em breve a 9ª temporada estréia (dia 25 de setembro nos Estados Unidos) e espero que não seja apenas uma temporada razoável, e sim fantástica.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

“Chuck” – 2x02: ‘Chuck versus The Seduction’


Sempre dizem que os nerds não servem para nada, e Chuck (Zachary Levi) fez jus a esta (errônea) afirmação em sua 1ª temporada.

Por sorte, esta 2ª temporada tem sido a rendição de Chuck Bartowski, já que ele tem tido uma participação decente, mesmo sendo o protagonista, afinal, ele é designado a seduzir uma perigosa agente da FULCRUM (a organização terrorista vilã da série) para recuperar a Cifra, uma peça importante para a construção do Intersect (leia sobre ele no episódio 2x01 – “Chuck versus The First Date). Mas, como todos sabemos, Chuck não é tão sedutor quanto pensam, para isso é chamado Roan Montgomery, um charmoso, porem falido, agente.

Chuck utiliza a sedução que aprendeu com Roan para conquistar Sarah (Yvonne Strahovski), mas ela não quer se envolver emocionalmente, pois sabe que quando não for mais necessário proteger Chuck, ela irá sair da sua vida e possivelmente deixá-lo magoado.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

“Supernatural” – 4ª temporada comentada


Encerrando os comentários sobre a 4ª temporada de Supernatural, aí vai uma analise geral sobre toda a temporada.

Esta temporada girou em torno da libertação de Lúcifer e as reais intenções dos anjos com relação ao apocalipse que se aproxima. Todos os personagens se questionaram sobre suas escolhas.

Logo que começou a 2ª temporada, começamos a notar que a relação entre Sam (Jared Padalecki) e Dean (Jensen Ackles) estava abalada, brigas e mais brigas, na 3ª temporada, as brigas continuaram. No caso desta que acabou recentemente, as brigas entre os dois ganharam proporções maiores, já que Sam começou a manifestar sua habilidades psíquicas com mais freqüência, se afastando cada vez mais do irmão.

À medida que Sam se afasta de Dean, o primeiro se aproxima de Ruby (Genevieve Cortese), que sempre provocara o ódio em Dean, pelo fato dela ser um demônio.

Questionamentos sobre as atuais escolhas dos personagens pairaram sobre a cabeça de todos na série, Castiel (Misha Collins) é um anjo que se pergunta sobre as decisões de seus superiores, que não são lá muito éticas.

Dean sempre se sentiu excluído com relação ao pai (Jeffrey Dean Morgan), e por isso procura agradar o pai, mesmo que ele esteja morto, Sam se parece com o pai, mas tenta se esquecer de que ele existiu.

Uma 4ª temporada excelente, mostrando que até irmãos de série brigam, tudo graças a Erik Kripke (criador da série), que mostrou que a sua vida pode ser um inferno, mas nos mostrou que a vida dos irmãos Winchester é um inferno bem maior.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

“United States of Tara” – 1x05: ‘Revolution’


Em um episódio anterior (1x03 – “Work”), comentei que todos os personagens estão sobre forte estresse, e que logo eles irão explodir, bem, Marshall (Keir Gilchrist) não explodiu, na verdade, ele deu uma festa. 

Mas, Marshall sempre foi comportado, como conseguiria dar uma festa? E por quê? Tecnicamente, quem conseguiu que alguém fosse a essa festa foi Kate (Brie Larson). O porque em questão é o fato de Marshall ter um interesse amoroso por um certo garoto chamado Jason. Provavelmente devem estar se perguntando: Onde estão os pais deles? Tara (Toni Collette) se transformou em T e fugiu de casa, Max (John Corbett) resolveu ir buscá-la.

Marshall começa a dar sinais de que não agüenta mais a instabilidade da mãe. Max tenta descobrir o que causou as múltiplas personalidades de Tara. Kate precisa lidar com um chefe que dá em cima dela.