Glee é uma montanha russa que despenca absurdamente de
qualidade com tanta freqüência quanto surpreende.
Num mais apanhado de episódios na minha tentativa
desesperadora de manter o blog atualizado (to sem tempo gente, sério, vou
contratar um estagiário daqui a pouco, aceito currículos), temos os três últimos
episódios de Glee que vi, então lá vamos nós!
A começar por “Put O’ Gold”, que introduziu Damian, o
vencedor do The Glee Project e que assumiu o papel de Rory, um estudante de
intercâmbio irlandês que quer ver o pote de ouro da Brittany. Ou seja, tudo tão
aleatório que dá até preguiça de escrever, julgo-o como o pior episódio da
temporada, salvo a história da Shelby com o Puck e o tal dos Troubletones foi
tudo muito chato, afinal, me diz o que teve de legal em Blaine cantando “Last
Friday Night”, ou Rory e sua “Bein Green” que, se minhas fontes estiverem
certas, saiu direto da Vila Sésamo?! Bem que podiam fazer igual aquele outroRory europeu que a gente conhece e matá-lo a cada episódio, né gente?!
Já “The First Time” tocou novamente no assunto da
sexualidade, que já tínhamos visto em “The Power of Madonna” e “Sexy” e se
formos analisar, este “The First Time” funcionou melhor que os outros dois, com
toda a história da estréia de West Side Story e a ousadia de mostrarem como os
gays lidam com o sexo. Se bem que tudo pareceu utópico demais, o que não
prejudica pois o uso de usar novamente a musica como forma de desenvolver MESMO
a história funcionou tão bem quanto em “Asian F” na hora da briga da Mercedes
com o Mr. Schue.
Falando em Will Schuester, ele andou meio sumido tanto em “The
First Time quanto em “Mash Off”, sim ele apareceu e até fez um dueto muito do
bacana com ele e Shelby, mas ficou de lado demais. Esse numero Will/Shelby, em
especial, devo dizer que foi muito bom, principalmente que era “Yoü and I”, que
é a única musica da Lady Gaga que consigo ouvir sem precisar ficar bêbado antes.
“Mash-Off” teve uma parte musical que não se via a muito tempo em Glee, já que
foi muito bom! O Mash-up de Adele foi incrível e o tapa na cara que foi a
história de Santana fez ficar melhor ainda.
Santana, por sinal, pode arrastar a cadeira e se proclamar a
rainha de Glee, já que ela está com o melhor plot da série, melhor do que o da
minha musa Quinn, que acabou tão furreca quanto tinha começado. Mas Santana não
reina sozinha, Finn mandou bem em seu surto após perder a vaga de bolsa de
estudos e Kurt foi outro que arrebenta com a trama da eleição.
Glee conseguiu pegar bem o clima do que é um ultimo ano
escolar na vida de um adolescente: ânimos à flor da pele, competitividade e a
sensação de que não podemos deixar assuntos inacabados. Pois é, a montanha
russa chamada Glee está em seu ponto mais alto...
...veremos até quando isso vai durar.
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