Por mais que a 1ª temporada de Terminator: The Sarah Connor Chronicles tenha sido muito boa, ela podia ter sido melhor.
A temporada, além de estabelecer um ritmo que os episódios irão ter também ajuda o espectador a se familiarizar com os conceitos de viagem no tempo, já que nem todos assistiram aos filmes (por incrível que pareça). Girando em torno da criação da Skynet, Sarah (Lena Headey), John (Thomas Dekker) e Cameron (Summer Glau) precisam impedir que o “Turco” torne-se a peça chave para o dia do julgamento, entre outras ameaças que farão com que o futuro seja bem sombrio.
Obviamente, o desenvolvimento da trama e dos personagens foram prejudicados pelo fato de ter sido uma temporada curta, um bom exemplo de personagem prejudicado é o agente do FBI Ellison (Richard T. Jones), que tinha uma história interessante, mas apagada.
Summer Glau dá um show interpretando Cameron, se tem um personagem que é o mais difícil de representar é um robô, Garret Dillahunt não teve a mesma sorte pois seu Cromartie, além de não ameaçar ninguém, é cheio de caras e bocas.
Outro exemplo de má construção de personagem é John, que começou a temporada com um desenvolvimento legal, mas depois virou um pé no saco, tanto que seu desenvolvimento entrou em contradição com o desenvolvimento do John Connor dos filmes. No segundo filme (Terminator 2: Judgment Day) John é forte é corajoso, do tipo que não se abala, só que na série ele é um fresco e chato, mas, a segunda mulher do elenco salva a pátria.
Por mais que Lena Headey não tenha o carisma de Linda Hamilton (atriz que viveu Sarah Connor nos filmes), consegue fazer de Sarah uma mãe rígida, que não deixa transparecer isso a menos que julgue necessário.
Por mais que a temporada tenha sido meio fraca, não conseguiu ser pior que a 3ª de Heroes, ainda bem!