É simplesmente incrível como Being Human pode surpreender, “The End of The World As We Knew It” é prova disso, com grandes revelações que só dão margem para novas histórias.
Tivemos Aidan (Sam Witwer) se rebelando contra sua própria raça após descubrir que um padre vampiro transformava os fiéis de sua paróquia. Além de Josh (Sam Huntington) descobrindo a verdade sobre a “amizade” entre ele e Ray (Andreas Apergs) além de se aproximar mais um pouco da enfermeira loirinha do hospital, pelo visto o lobinho vai marcar território em breve. Também vemos Sally (Meaghan Rath) descobrindo a verdade sobre sua morte, uma verdade que revela um vilão até antes oculto.
O plot de Sally continua bom como sempre, ela é minha favorita da série, e mostrar seu lado vingativo acabou sendo interessante, resta saber como será daqui pra frente, pois coisa boa não deve sair de um fantasma que busca vingança. Josh também conseguiu se sair bem no episódio, expondo mais ainda sua infelicidade em ser um lobisomem. Já Aidan, apesar de ter pouco destaque, conseguiu preparar terreno para uma trama que pode vir a se desenvolver posteriormente, pois ao que tudo indica Bishop (Mark Pellegrino) planeja revelar para a sociedade a existência dos vampiros.
Apesar de Being Human apresentar episódios bons toda semana, vejo apenas um problema: os três protagonistas simplesmente não se misturam. Apesar deles terem uma boa química em cena, eles tem suas histórias fechadas neles mesmos, nenhuma delas se cruzam (no máximo dão uma roçada uma na outra), chega a dar a impressão de que estou assistindo à séries diferentes. Vamos esperar pra ver, quem sabe as histórias dos personagens se misturam e é revelado uma trama muito maior, entretanto, estamos no quinto episódio, a desculpa “vamos esperar pra ver” está começando a perder a graça.
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