“Nunca conheci um lobo que não saiba uivar!” E eu nunca
conheci uma série tão divertida quanto Smash!
Smash se joga no drama as vezes, na tensão dos ensaios, na
incerteza que cerca a produção de um musical da Broadway. Mas acima de tudo,
Smash mergulha de cabeça na diversão, prova viva são esses três últimos
episódios.
A começar por “Enter Mr.Dimaggio”, que como o próprio nome
diz, tivemos a entrada de um personagem masculino no musical. É Joe DiMaggio,
jogador de baisebol e marido de Marilyn. Num papel importante e super
romântico. E quem eles escolhem para
interpretar o papel: Michael Swift (Will Chase), um ator bonitão e boa pinta
que fez Julia tremer as pernas, já que eles tiveram um romancezinho anos atrás.
E não é que foi boa essa adição masculina na série?! Cansa
muito as musicas só serem interpretadas por Kat (somos íntimos) e Megan Hilty.
Isso sem falar que a versão dele de “Grenade” foi espetacular, mostrando uma
potencia enorme que combinou perfeitamente com Megan quando cantaram “Mr. &
Mrs. Smith”. E o que dizer do chá de bebe da Karen? Ok, toda a situação foi
forçada demais só pra fazer a guria soltar a voz, mas foi tão divertido que dá
até pra perdoar.
Já “The Cost of Art” foi divertidíssimo, teve o Nick Jonas,
o encontro furado de Tom e a corrida de Eileen para conseguir dinheiro para o
musical. Eileen, por sinal, tem sido a melhor personagem da série, que eu não
sei ao certo, mas ela está escondendo alguma carta na manga para bancar ao
musical, até porque 200 mil dólares é facinho de conseguir, desde que o procure
no momento certo, e é o que ela está fazendo. E Ivy começa a perceber que Derek
é um desgraçado manipulador que não pensa duas vezes antes de tirar uma
casquinha de uma “patrocinadora em potencial”.
E em “Let’s Be Bad” o negócio fica feio, os ensaios para o
musical estão a todo vapor com Ivy no papel de Marilyn e Karen está no coro (ou
o comum balançando e sussurrando no fundo), o que piora tudo é que Karen vira
BFF das bee que antes eram melhores da Ivy, aí a loira fica possessa com isso e
com Derek começando a mostrar apreço por Karen, fazendo ela ensinar Ivy a como
se chega num vibrato (pô Ivy, qualquer um consegue chegar num vibrato, até eu
consigo).
Some essa insegurança de Ivy com Karen explorando sua
sensualidade ao cantar “It is a Man’s Man’s Man’s World” e causando algumas reações
para baixo do pescoço, Karen é maravilhosa e está mais que na hora dela mostrar
esse corpão, e quando ela chegar cantando “to que to pegando fogo!!!” num
mash-up com “late que eu to passando”, eu não queria ser Ivy para se ver ser
posta de lado.
Mas Smash é imprevisível, vai que no fim nem Karen e muito
menos Ivy se tornam as estrelas de Marilyn? Vai que de repente a dançarina
gostosinha e loirinha mostra que manda bem e rouba o papel das duas? Ou então Tom
resolve ser a Norma Jean da vez?
Já que fiz essa piadinha ruim pra cacete sobre Tom, vou
falar um pouco dele, que tá mandando bem em toda cena que aparece,
principalmente interagindo com o filho Zé mané da Julia em cenas divertidíssimas,
ao mesmo tempo em que tem uma química incrível com Julia, pegando no pé dela
por causa da paixão antiga de Michael, paixão que ressuscita depois do bonitão
cantar pra ela e roubar um beijinho, que o filho Zé mané viu..
E o que dizer do numero musical do episódio? “Let’s Be Bad”
foi incrível em todos os sentidos, cheio de energia e que dá vontade de ver
quantas vezes puder. Incrivel mesmo é ver como Smash consegue manter seu nível com
roteiros bem trabalhados e musicas bem escolhidas, e aos que se preocupavam com
a audiência, saibam que Smash conseguiu arrebatar um publico fiel, bom pra
série, melhor ainda pra nós!
Nenhum comentário:
Postar um comentário