Uma hora a gente falha mesmo, não tem jeito.
Ivy Lynn é ótima no papel de Marilyn, atua bem e canta
divinamente, enfim, ela é perfeita. Mas a uma semana da apresentação do musical
para possíveis investidores, Ivy começa a perder a voz, e é um desespero só,
afinal, o que fazer quando a estrela do musical consegue cantar que nem uma
taquara rachada?!
Já a série é ótima no que faz, tem roteiros bons e musicas
interpretadas divinamente, enfim, Smash é perfeita em todos os sentidos. Mas
nem isso salva o fato de que “Chemistry” foi o episódio mais fraquinho até
agora, a trama de Ivy foi bastante interessante, mas faltou alguma coisa lá que
não sei o que é.
Lógico, a possibilidade de Karen substituir Ivy foi bacana,
mas os roteiristas logo fizeram a gente perceber que foi só uma possibilidade,
acredito que vá demorar para Karen ser Marilyn, talvez nem chegue a acontecer
isso, já que sua carreira como cantora de Bar Mitzvah vai muito bem, incluindo receber
cartões de produtores musicais judeus, ou seja, a guria vai virar cantora e
ganhar milhões nos YouTubes da vida, e diziam por aí que Karen Cartwright
estava na pior...
Quem está mesmo na pior é Julia, tendo que escolher entre o
bonitão da Broadway Michael Swift ou o professor panacão também conhecido como
seu marido. E parece que Michael está ganhando a competição, e já deu pra perceber
pelo “professor panacão” que minha preferência também é por Michael, os dois
tem uma química ótima e a cena do encontro a noite foi tocante, romântica e
sensual. Sensual porque Michael é bonitão e porque, me desculpem Kat McPhee e
Megan Hilty, mas Debra Messing faz-me suspirar com suas madeixas ruivas (Deus
sabe que eu não resisto a uma ruiva).
Não dá pra resistir também ao plot de Eileen, que promete
dar a volta por cima e provar que sobrevive sem o marido, parece até que temos
a The Good Wife version em Smash, brincadeiras a parte, não gostei muito de a
Eileen virar BFF do Ellis, disso só pode sair duas coisas: o desgraçado ferrar
com a vida dela ou ele convencer ela de que a Julia é uma vadia e fazer Eileen
ferrar com o musical.
Apesar de “Chemistry” não ter sido tão bom quanto achei que
seria, ele ainda conseguiu manter a série e não foi um desastre total, enfim, esse
episódio fraco conseguiu ser melhor que o melhor episódio de muita série meia
boca por aí.
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