Despedidas, reencontros, participações especiais e mais uma
ótima temporada desta minha maratona incansavel de Doctor Who!
Com a saída de Rose (Billie Piper) o Doutor passa a sentir
falta de sua companheira de viagens, por isso, não demora até que ele encontre
uma nova amiga, Martha Jones (Freema Agyeman), uma estudante de medicina que
começa a acompanhar o Doutor após o hospital em que residia ser invadido por
aliens logo no primeiro episódio da temporada.
Se quando Eccleston saiu e entrou Tennant, tudo correu bem
na transição e conseguimos aproveitar bem o que cada um pôde oferecer. Não
podemos dizer o mesmo da transição Rose-Martha, eu sei que tem gente que gosta
da Martha, mas eu não fui uma delas. Ela até é legal, mas não cativa tanto
quanto Rose. Se bem que foi muito divertido vê-la ter uma queda pelo Doutor
enquanto ele nem dava bola, ou então toda a história envolvendo a família dela.
Por falar nesse plot envolvendo a família da Martha,
acredito que este foi um dos principais pontos fortes da temporada, a idéia de
trazer uma trama continua e paralela foi interessante de se ver, considerando
que Doctor Who sempre contou com histórias fechadas na maioria das vezes. Isso
só afirma o fato de que a série pode, literalmente, fazer o que quiser, já que
conseguiu criar uma atmosfera e um ritmo que possibilita todo tipo de
histórias, elementos e reviravoltas.
E o que dizer dos reencontros? Foi ótimo rever o Rosto de
Boe em “Gridlock”, e também o Capitão Jack Harkness (John Barrowman) nos três últimos
episódios da temporada, ajudando a fazer a ponte entre Doctor Who e o spin-off
de Barrowman, Torchwood (do qual também estou fazendo maratona, talvez comente
aqui). A 3ª temporada também contou com ótimas participações
especiais de dois atores que na época não deviam estar fazendo tanto sucesso
quanto atualmente, que são Harry Lloyd e Andrew Garfield. Lloyd esteve em Game
of Thrones no papel de Viserys Targaryen e é simplesmente ótimo vê-lo em “Human
Nature” e “The Family of Blood”, mostrando que o ator tem muito talento. Já
Garfield esteve em A Rede Social e será o Peter Parker de O Espetacular Homem-Aranha que estréia em 2012, foi uma surpresa enorme ver Andrew em “Daleks
in Manhattan” e “The Evolution of the Daleks”, considerando que a série é
britânica, e contou com um ator genuinamente americano. Isso sem falar que seu
personagem foi ótimo, torcia até para que ele aparecesse por mais alguns
episódios, o que não rolou, mas ainda tá valendo.
Também vale ressaltar o cultuado “Blink”, episódio escrito
por Steven Moffat que é elogiado por 11 entre 10 fãs de Doctor Who. E com
motivo, o episódio conseguiu construir tensão se sustentando num roteiro que
tinha tudo pra dar errado por mexer bastante com viagens no tempo, afinal,
sabemos por experiência própria (leia-se Heroes) que viagens no tempo são um
prato cheio para furos e mais furos no roteiro. O que não aconteceu, graças à
mão incrível de Moffat que ligou todos os pontos do episódio que acompanhou tudo
pela visão de dois personagens coadjuvantes, semelhante ao que aconteceu na
segunda temporada, com “Love & Monsters”. É sempre bom quando uma série sai
de sua zona de conforto e apresenta um episódio diferente dos outros.
Enfim, ao longo dos episódios desta 3ª temporada, minha
antipatia por Martha Jones foi diminuindo e consegui aproveitar bastante.
Agora, com licença, vou começar a ver a 4ª temporada de Doctor Who...
Realmente a legenda dessa 3ª temporada estava horrivel, o episódio "42" estava com sotaque gaúcho. Eu até tentei ver sem legenda, mas não estou acostumado com o sotaque britânico.
ResponderExcluirE Jack é o rosto de Boe?! Eu tmabém não consegui pegar a informação na hora do episódio, só entendi agora que você falou. Nossa, ser imortal te deixa bem acabadinho no final, hein :P
Revi a cena e a legenda dá realmente a entender outra coisa, dá a entender que ele teve um caso com o Rosto de Boe ou coisa parecida, pois traduziram "Rosto de Boe me chamou" e não "Me chamavam de O Rosto de Boe(o nome do lugar era Boeshane)"
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