quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Doctor Who – 3ª temporada



Despedidas, reencontros, participações especiais e mais uma ótima temporada desta minha maratona incansavel de Doctor Who!



Com a saída de Rose (Billie Piper) o Doutor passa a sentir falta de sua companheira de viagens, por isso, não demora até que ele encontre uma nova amiga, Martha Jones (Freema Agyeman), uma estudante de medicina que começa a acompanhar o Doutor após o hospital em que residia ser invadido por aliens logo no primeiro episódio da temporada.

Se quando Eccleston saiu e entrou Tennant, tudo correu bem na transição e conseguimos aproveitar bem o que cada um pôde oferecer. Não podemos dizer o mesmo da transição Rose-Martha, eu sei que tem gente que gosta da Martha, mas eu não fui uma delas. Ela até é legal, mas não cativa tanto quanto Rose. Se bem que foi muito divertido vê-la ter uma queda pelo Doutor enquanto ele nem dava bola, ou então toda a história envolvendo a família dela.

Por falar nesse plot envolvendo a família da Martha, acredito que este foi um dos principais pontos fortes da temporada, a idéia de trazer uma trama continua e paralela foi interessante de se ver, considerando que Doctor Who sempre contou com histórias fechadas na maioria das vezes. Isso só afirma o fato de que a série pode, literalmente, fazer o que quiser, já que conseguiu criar uma atmosfera e um ritmo que possibilita todo tipo de histórias, elementos e reviravoltas.

E o que dizer dos reencontros? Foi ótimo rever o Rosto de Boe em “Gridlock”, e também o Capitão Jack Harkness (John Barrowman) nos três últimos episódios da temporada, ajudando a fazer a ponte entre Doctor Who e o spin-off de Barrowman, Torchwood (do qual também estou fazendo maratona, talvez comente aqui). A 3ª temporada também contou com ótimas participações especiais de dois atores que na época não deviam estar fazendo tanto sucesso quanto atualmente, que são Harry Lloyd e Andrew Garfield. Lloyd esteve em Game of Thrones no papel de Viserys Targaryen e é simplesmente ótimo vê-lo em “Human Nature” e “The Family of Blood”, mostrando que o ator tem muito talento. Já Garfield esteve em A Rede Social e será o Peter Parker de O Espetacular Homem-Aranha que estréia em 2012, foi uma surpresa enorme ver Andrew em “Daleks in Manhattan” e “The Evolution of the Daleks”, considerando que a série é britânica, e contou com um ator genuinamente americano. Isso sem falar que seu personagem foi ótimo, torcia até para que ele aparecesse por mais alguns episódios, o que não rolou, mas ainda tá valendo.

Também vale ressaltar o cultuado “Blink”, episódio escrito por Steven Moffat que é elogiado por 11 entre 10 fãs de Doctor Who. E com motivo, o episódio conseguiu construir tensão se sustentando num roteiro que tinha tudo pra dar errado por mexer bastante com viagens no tempo, afinal, sabemos por experiência própria (leia-se Heroes) que viagens no tempo são um prato cheio para furos e mais furos no roteiro. O que não aconteceu, graças à mão incrível de Moffat que ligou todos os pontos do episódio que acompanhou tudo pela visão de dois personagens coadjuvantes, semelhante ao que aconteceu na segunda temporada, com “Love & Monsters”. É sempre bom quando uma série sai de sua zona de conforto e apresenta um episódio diferente dos outros.

Enfim, ao longo dos episódios desta 3ª temporada, minha antipatia por Martha Jones foi diminuindo e consegui aproveitar bastante. Agora, com licença, vou começar a ver a 4ª temporada de Doctor Who...

4 comentários:

  1. A minha principal reclamação contra a Martha é o fato de ela ser uma 'boba apaixonada' pelo Doctor. Não que ele não mereça que suas companheiras caiam de amor por ele, mas ficou repetitivo, já que a Rose nunca escondeu sua paixão pelo décimo Doutor. E este flertava de volta na maior cara dura. Logo, como tu ressaltou, era engraçado de ver que o quanto Martha suspirava por ele e ele nem TCHUM pra ela (heheh)
    Não sei se tu notou, mas graças a legenda PODRE dessa 3ª temporada, algumas coisas ficaram fora de contexto. Eu precisei ler um post no tumblr pra reparar numa coisa importantíssima (importante até pq estou assistindo Torchwood), sobre o Jack Harkness). Que ele é o "rosto de Boe". Com a legenda, ficou sem sentido aquela frase, e eu acabei perdendo essa informação na primeira vez que assisti.

    Quanto a Blink, sem duvida ele é meu episódio favorito também (estou entre os 11).
    Eu não reclamaria se o argumento de Blink virasse um filme, não mesmo.

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  2. Realmente a legenda dessa 3ª temporada estava horrivel, o episódio "42" estava com sotaque gaúcho. Eu até tentei ver sem legenda, mas não estou acostumado com o sotaque britânico.

    E Jack é o rosto de Boe?! Eu tmabém não consegui pegar a informação na hora do episódio, só entendi agora que você falou. Nossa, ser imortal te deixa bem acabadinho no final, hein :P

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  3. Pois é. Quando o Jack se despede do Doutor e da Martha (após o ano-que-nunca-aconteceu), ele pergunta o que aconteceria com ele daqui a mil anos, pq ele sentia que estava envelhecendo, mas não podia morrer. O Doutor diz que não tem idéia. Dai o Jack se desculpa pela vaidade, e comenta que ele veio de um lugar chamado Boe-alguma-coisa, e que ao entrar na Agência do Tempo, chamavam ele de "Face of Boe".
    A cara da Martha e do Doutor são impagáveis auehuahe

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  4. Revi a cena e a legenda dá realmente a entender outra coisa, dá a entender que ele teve um caso com o Rosto de Boe ou coisa parecida, pois traduziram "Rosto de Boe me chamou" e não "Me chamavam de O Rosto de Boe(o nome do lugar era Boeshane)"

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