E a Cartilha Glee de Educação Adolescente continua...
Se pararmos para analisar, podemos colocar “Blame It on the Alcohol” e “Sexy” ao lado de outros dois episódios dessa temporada: “Grilled Cheesus” e “Comeback”. Todos trataram de assuntos mais do que importantes para a construção do adolescente, em “Grilled Cheesus” tivemos a discussão sobre a Fé, em “Comeback” vemos o que o modismo pode causar na identidade da pessoa, no caso de “Blame It on The Alcohol” a bebedeira irresponsável é posta em pauta, enquanto que “Sexy” trata da explosão de hormônios dos adolescentes prontos para fazer travessuras na primeira oportunidade que vier pela frente.
No 2x14, a escola começa a sofrer com uma grande onda de alunos mamados e que preocupa o diretor, que pede ajuda ao sempre prestativo Will (Matthew Morrison), que bota o pessoal do Glee Club para se apresentar numa Assembléia de Prevenção ao Alcoolismo, o ponto em questão é que o próprio Glee Club anda tomando umas biritas por aí.
O episódio manteve o mesmo tom de “Comeback”, passando uma moral com bastante sutileza, apenas sugerindo e deixando para o espectador desenvolver a idéia de que todo mundo fica de porre vez ou outra, mas que sempre tenham responsabilidade. Blaine (Darren Criss) se destacou no episódio incorporando um bêbado hilário e vemos mais ainda da parceria entre Will e Beiste (Dot Jones) que é muito interessante de se ver. Mais uma vez Glee entende que precisa fazer mais do que apenas divertir e fazer sucesso e nos presenteia com uma mensagem de responsabilidade que não fica maçante.
Se “Blame It on Alcohol” foi bom, não posso dizer o mesmo de “Sexy”, que apesar de trazer muitos momentos divertidos, doses do meu casal favorito: Puck (Mark Salling) e Lauren (Ahley Fink) e o retorno da fantástica Gwyneth Paltrol não conseguiu colocar a discussão sobre sexualidade em pauta com a sutileza dos dois últimos episódios, ficou muito escancarado, me senti desconfortável igual como aconteceu com “Grilled Cheesus”. O episódio ainda não teve números musicais empolgantes, a apresentação dos Warbles foi tão sensual quanto (literalmente) uma caixa de sabão em pó e conseguiram transformar a minha amada Quinn (Dianna Agron) numa bitch. Apesar de ter falhado em sua intenção (a de trazer uma abordagem diferente a um assunto... cabuloso), o episódio não foi detestável, ficando apenas na categoria mediano.
Afinal, não dá para ser perfeito sempre.
Afinal, não dá para ser perfeito sempre.
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