Não dá para ser perfeito sempre.
Até quando Hawaii Five-0 não consegue ser sensacional, ela pelo menos é boa. No episódio, a equipe investiga a morte de um cara vestido de super-herói, logo descobrimos que ele foi morto após ser confundido com um ladrão que roubou uma pista de um assassinato ocorrido anos antes. Enquanto isso, Steve (Alex O’Loughlin) recebe a visita de uma agente da CIA (Larisa Oleynik) que, após tomar conhecimento do assassinato do pai de Steve pela Yakuza no começo da temporada decide se associar à equipe a fim de que possa derrubar a máfia.
Como disse no comecinho do post, não dá para ser perfeito sempre, o episódio teve um caso muito interessante, que fluiu naturalmente e que não precisou depender das cenas de ação para construir tensão e, conseguiu focar no desenvolvimento do caso principal da temporada, afinal faltam apenas três episódios para o fim dela. Apesar disso, faltou algo.
Creio eu que o episódio não tenha sido no mesmo nível que os outros por causa da falta de cenas de ação, nada empolgou no episódio, foi tudo muito parado. Não tivemos muitas cenas com Steve e Danno (Scott Caan), que funcionam muito bem separados, mas que no episódio permaneceram separados grande parte do tempo, sobrando para Danno, Kono (Grace Park) e Chin (Daniel Dae Kim) se contracenarem.
Já falei isso, mas repito: Kono e Chin não funcionam. A química deles é muito forçada, eles são primos próximos, mas os diálogos entre eles parecem de parentes que se encontram em casamentos e enterros, muito, mas muito superficial.
Em compensação, Kono funcionou muito bem com Danno. Os dois formam uma dupla interessante de se ver, e quem sabe não rola um romance, creio que seria um bom casal: um rato da cidade com uma sereia havaiana.
Apesar desse fraquíssimo 19º episódio, Hawaii Five-0 entra em sua reta final com um balanço mais do que positivo.
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