Valeu a pena esperar.
Se tinha uma série nova que estava ansioso por assistir era Falling Skies, a série de alienígenas com o selo de qualidade de Steven Spielberg empolgava a cada promo lançada, empolgaa mais ainda com a HQ online lançada. E agora que ela finalmente estreou com um episódio duplo fantástico, só resta curtir a viagem.
Na trama, a Terra é invadida por alienígenas com uma aparência reptiliana que destroem todas as defesas das grandes cidades e capturam crianças para algum motivo ainda mantido em segredo. No meio dessa atmosfera de pânico e luta pela sobrevivência esta Tom (Noah Whyle), um professor de história que tem seu filho do meio, Ben (Connor Jessup), capturado pelos invasores. Agora, Tom precisa encontrar Ben e zelar pela segurança de seus outros dois filhos, Hal (Drew Roy) e Matt (Maxim Knight).
É impossível negar que Falling Skies foi concebida pegando carona em The Walking Dead, afinal, cenários pós-apocalipticos estão na moda quer queira ou não. Mas a diferença entre Falling e TWD é que enquanto a série da AMC procura trazer um clima pesado, angustiante e tenso para agarrar a atenção, a nova da TNT consegue manter tensão, mas soa mais leve, mostrando que os humanos ainda mantêm a esperança em reaver o controle da Terra enquanto a série dos zumbis, convenhamos, é deprimente em ver tantos humanos conformados, o que não torna TWD ruim, mas mostra como ambas as séries podem ser diferentes e iguais.
Falling Skies tem uma fotografia bacana, efeitos especiais bastante convincentes e atuações que não deixam a desejar. Tom é um personagem bastante peculiar de se ver, ao mesmo tempo em que agrada ver seu lado nerd falando alto (Dickens ou Verne: ô duvida!) chega a ser algo irritante as aulas de história e textinhos motivacionais, o que apenas mostra o quanto os personagens de Falling Skies conseguem ser humanos, com erros e defeitos. Hal, o filho mais velho que na HQ online era um pé no saco, ficou bastante interessante na série em si, mantendo uma relação com seu pai que é até forçada, mas se mostra bastante agradável e enfatiza a humanidade da série.
Por ultimo, mas não menos importante temos o visual dos alienígenas que assim como a série, não surpreendem mas não deixam a desejar, mostrando competência ao ousar numa cena em que faz qualquer um se perguntar: “O que eles estão pensando neste momento?”, mostrando mais ainda como Falling Skies é uma série sobre pessoas.
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