Faltam só dois. Snif, snif!
Game of Thrones entra na sua reta final com mais um (adivinhem!) incrível episódio, com sangue, traições e intrigas. Tudo muito bem desenvolvido e executado, com atuações impecáveis de todos os atores e mais da incrível fotografia da série.
Ned é acusado de conspirar para tirar o trono do recém nomeado Rei Joffrey Lanninster, logo, os Guardas Reais e os Patrulheiros da Cidade começam uma caçada a todos os Starks e seus criados que estão em Porto Real. Ao saber da noticia da prisão do pai, Robb organiza um campanha a fim de tomar Porto Real e resgatar Ned, convocando todos que tinham dividas de gratidão com Winterfell. Quem também pretende tomar uma atitude é Snow, o problema é que ele já tem seus problemas na Muralha, com o primeiro contato dos Patrulheiros da Noite com os Caminhantes Brancos.
“The Pointy End” começou arrasador, com as investidas da Guarda Real tomando uma forma incrível, mostrando todo o medo que toma conta de Arya e Sansa, sem saber em quem confiar e despreparadas. Enquanto que Arya corre para fugir e preparar um plano para lutar, Sansa tem sua história tomando forma questionando-nos se ela implorou por misericórdia à punição de sue pai por ser apenas uma jovem inocente que não tem conseqüência do que ocorre, ou por saber como tudo funciona e estar começando a fazer jogos para ser rainha, ou talvez porque Cersei a manipulou (como fez varias vezes) para fazê-la falar o que era melhor para os Lannisters.
Não é apenas Sansa que tem sua história tomando forma, Robb se mostra um líder sábio (ou pelo menos o roteiro espera que acreditemos nisso), mas deixo registrada aqui minha desconfiança com o personagem: eu gosto dele, embora acredite que em breve ele irá fazer alguma burrada e matar alguém/ser morto, ou então ele mude de lado e se torne um tirano. É como eu digo: “quando não fazemos a mínima idéia do que irá acontecer é porque tudo está muito bom.”
Tenho apenas duas reclamações a fazer: Podiam ter explicado melhor sobre os Caminhantes Brancos, muita gente deve ter achado estranho (talvez até ridículo) os mortos se levantarem, mas é um elemento que o livro apresenta logo no começo e que foi deixado passar pelo roteiro da série, não prejudica em nada, mas é um belo vacilo do roteiro. Outro ponto que não gostei foram das lutas do episódio, com exceção da de Syrio (Miltos Yerolemou) e a luta de Kahl Drogo, todas as outras foram bem fraquinhas.
Pois é, faltam apenas dois episódios. Se tudo manter este ótimo nível, é melhor tomar remédios para taquicardia.
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