segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mad Men – 1ª temporada


Demorei, muito, mas terminei a 1ª temporada de uma obra-prima da TV.



Depois de ver a primeira metade da temporada de estréia de Mad Men durante a Midseason de 2010, voltei algumas semanas atrás ao universo da Sterling Cooper, para terminar a outra metade da primeira temporada da série da AMC que conta a história de Don Draper (Jon Hamm), um publicitário que precisa salvar a agencia de publicidade que trabalha frente as mudanças do mundo dos anos 60. Ao mesmo tempo, Don precisa lidar com Betty (January Jones), sua esposa que se sente infeliz com seu casamento.

Antes que você se aventure em Mad Men, fica um aviso: não acontece nada na série. Não vá esperando que tenha cliffhangers inesperados, muito menos cenas de ação, essa não é a intenção de Mad Men. A intenção da série é mostrar a vida de pessoas que tentam sobreviver num mundo de incertezas, sejam profissionais ou matrimoniais.

O fato de se passar na década de 60 não deixa de se aplicar bem nos dias de hoje. Afinal, quantas mulheres não se sentem infelizes com seu casamento? Quantos homens se sentem ameaçados na empresa em que trabalham? Como é o caso do jovem e arrogante Pete (Vincent Kartheiser). Ou então Peggy (Elizabeth Moss) que sofre conflitos culturais ao trabalhar na Sterling Cooper? Ao perceber que enquanto adota uma atitude casta, todos na agencia vêem as mulheres como simples objetos de prazer. É essa identificação de personagens que supre a falta de ação da série.

Por mais que todos os personagens de Mad Men sejam bons, Don Draper se sobressai elegantemente, é incrível ver toda a complexidade de um homem que a primeira vista é bastante comum. Don Draper busca ser bem sucedido, não importando se isso fará com que outras pessoas se machuquem com isso, sim ele é arrogante, mas quem não é às vezes? E assim como todo mundo, ele pode também ser bondoso quando lhe convém. Poderia continuar falando sobre Don Draper e sua fascinante personalidade, mas ao invés disso, sugiro estes dois artigos do Serie Maníacos que ilustram perfeitamente a complexidade deste personagens: “A Filosofia de Don Draper”, Parte 1 e Parte 2.

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