Bizarro, de novo.
Chega a ser redundante escrever isso pela terceira vez
seguida, mas Sirens adora brincar com os clichês e bizarrices dos paramédicos,
o legal é que tudo pode sim acontecer, tenho enfermeiros na família e eles já
contaram sobre pacientes nas mais bizarras situações. Então um cara
completamente chapado por causa da maconha é completamente viável na vida real.
Esse terceiro episódio focou em Rachid e seu trauma após ver
um homem morto em avançado estado de decomposição, fazendo-o questionar se ele
morrerá sozinho trancado na sua casa como o homem em questão. E logo ele começa
a surtar, pedindo em casamento uma singela peguete ninfomaníaca para a surpresa
de Ashley e Stuart. Stuart, por sinal, percebe que não tem ninguém importante para
ligar quando estiver perto do fim, o que eles chamam na Inglaterra de I.C.E.
(In Case of Emercency = Em Caso de Emergencia).
O episódio inteiro girou em torno de qual pessoa é a mais correta
a se colocar como seu numero de Emergência, afinal, quando se é paramédico ou
policial você vê/convive com a morte, é comum se questionar, Sirens faz isso
com maestria, trazendo uma abordagem completamente diferente, mas não menos
interessante e bizarra.
Sério, Rachid tendo uma conversa sentimental com o fantasma
do cara morto foi impagável, era uma cena séria, mas não tinha como não rir do
fantasma todo surrado sorrindo com seus dentes de defunto. Mais uma vez Sirens
prova que consegue fugir dos clichês com boas histórias, se fosse uma série de
comédia qualquer por aí no finzinho do episódio o fantasma do cara iria
aparecer para fazer uma piadinha insinuando que ele iria assombrar outra
pessoa, mas não, a série se sai bem seguindo uma linha completamente diferente da
esperada.
Por falar em algo completamente diferente do esperado, ver
Stuart como o numero de emergência de Ashley levanta a questão: Será que o
ruivo tem uma paixão não correspondida pelo colega de trabalho? Ou é apenas uma
amizade bastante forte? Tudo pode acontecer, e certeza que será algo ótimo de
se ver.
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