Grey’s Anatomy para adultos.
Tá, não é bem a melhor comparação que se tem para dar, mas Sirens é por aí, tem gente bonita como Grey’s também têm, tem foco na vida pessoal do mesmo jeito que Grey’s tem. Mas justamente por Sirens ser completamente sem pudores do jeito série britânica de ser faz valer o complemento "para adultos".
Pra quem anda não entendeu pelo parágrafo acima qual é a proposta da série, aí vai a sinopse: Sirens é uma dramédia que mostra o dia-a-dia de um gruo de paramédicos de Londres, sendo eles o competente Stuart (Rhys Thomas), Ashley (Richard Madden, o Robb de Game of Thrones), um gay que tem sérios problemas com fetiches e o muçulmano Rachid (Kavyan Novak), que ainda tenta se adaptar às loucuras da Inglaterra. Ainda temos a policial nem um pouco feminina Maxine (Amy Beth Hayes).
A verdade é que Sirens soa muitas vezes mais drama do que comédia, se não fosse pelo fato de que tudo é muito bizarro, ou vai me dizer que o estresse pós-traumatico ser resumido em "euforia, tesão, tristeza" (Up, Horny, Down) tem algum embasamento científico? Sirens não se leva a sério em nenhum momento e é bom você chutar o balde logo, se não você vai ficar com a mesma estranheza inicial que tive.
A primeira vista, Sirens não me convenceu, esperava uma comédia com C maiúsculo, mas também: pra quem chegou na série praticamente as cegas, é normal sentir uma estranheza. Mas ao longo do episódio, tudo começou a tomar forma e se mostrou divertido ao brincar com clichês envolvendo séries médicas.
Além do mais, Sirens é uma boa pedida para os órfãos de Game of Thrones, afinal, temos um rosto conhecido, Richard Madden fez um trabalho ótimo na série da HBO e não faz feio também em Sirens, mostrando que ele tem muito talento.
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