Uma das grandes (quiçá a única) surpresas da Fall Season.
Raising Hope nunca foi um sucesso anunciado, muito menos se tornou hype Estados Unidos a fora, também já comentei várias vezes que parece que ninguém assiste à série (e os que assistem nunca recomendam). Pois bem, saibam que todos os que não vêem a série mais fofa da Fall Season estão perdendo, e muito.
Dificilmente uma série consegue manter um nível tão bom em sua temporada de estréia, principalmente se ela for uma comedia, na maioria das vezes ela só engata mesmo pelo terceiro episódio (isso quando engata). Mas a série da pequena Hope conseguiu começar ditando seu tom, um tom de humor leve, não é escrachado demais, mas também não exige nenhum PHD para assistir. Um humor que você pode assistir com a família.
E Raising Hope ainda conta com ótimas atuações. Nada espetacular, mas que cumprem o que prometem. Lucas Neff (Jimmy) e Shannon Woodward (Sabrina) têm seus momentos, mas quem rouba a cena na temporada inteira é Martha Plimpton (Virginia), Garret Dillanhunt (Burt) e Cloris Leachman (MawMaw)
Plimptom é genial com todas as manias de sua personagem, além dos erros de português que enfatizam o fato de que os Chance não são a família mais instruída da face da Terra. Leachman foi o trunfo de muitos episódios no papel da amalucada MawMaw, embora muitas vezes sua participação tenha sido exagerada demais. Já Dillanhunt compôs Burt com uma personalidade tão estúpida e divertida que pode até ser comparada a de Homer Simpson.
Enfim, não tenho muito que falar dessa temporada de estréia de Raising Hope, ela foi tão divertida, tão leve, que a cada episódio ficou no meu rosto um sorriso que durou uns 10 minutos. Essa é Raising Hope: fofa, feliz, leve, divertida e, principalmente, imperdível!
Nenhum comentário:
Postar um comentário