Gravatas borboletas são legais, e a 5ª temporada de Doctor
Who também é!
Digamos adeus à décima e marcante encarnação do Doutor
interpretado por David Tennant e também ao roteiro de Russel T. Davies.
Deixando uma Doctor Who completamente novinha para Steven Moffat se aventuram e
criar sua mitologia, mudando drásticamente muitas coisas das quais estávamos acostumados
à quatro temporadas: como a abertura, o visual da TARDIS e o tom da série, que
passou a ser mais sério e ter uma trama mais continua.
Sim, essas mudanças causaram/causam uma certa estranheza,
talvez até um desconforto, mas é justificável já que não temos mais David
Tennant e Catherine Tate no elenco e DW sempre se renova quando um
Doutor se renova. E então digamos “Olá!” para a décima primeira encarnação do
Doutor, dessa vez vivida por Matt Smith.
A mudança de tom da série já nota-se com a presença de Matt
Smith e Karen Gillan, ela fazendo a companion Amy Pond. Primeiro que este
Doutor é mais físico, gosta de pegar as coisas com a própria mão, gosta de dar
abraços e isso misturado com a preferencia por gravatas borboletas, barretes, cartolas e
suspensórios criam um personagem cativante. E Amy Pond é linda, divertida,
cativante e (por que não?) sensual com suas pernocas de fora em todos os episódios.
A verdade é que sensual é a palavra que resume essa nova fase de Doctor Who,
pode até parecer exagero mas a série sempre teve seu charme e sensualidade,
com aventuras envolvendo mulheres bonitas, só que nunca ficou tão evidente
isso. Mas na 5ª temporada temos Amy Pond de minissaia, fantasiada de policial
sexy e flertando com o Doutor, este que por sinal muito bonitão, correndo por
aí só de toalha em “The Lodger” para deleite da mulherada.
Isso é que é o legal em DW: Ecclestou explorou a seriedade,
Tennant a melancolia e agora Matt Smith mostra a sensualidade e charme do
Doutor, cada um contribui de forma a construir o que é o ultimo dos Senhores do
Tempo.
Acredito que a 5ª temporada é a prova viva de que Doctor Who
podia ser um total fracasso, já que temos viagens e mudanças temporais o
suficiente para pifar o cérebro de qualquer Dr. Brown por aí. Mas Moffat é
Moffat e consegue amarrar todas as pontas soltas com maestria que não tem como
não gostar, o mais incrível é que tudo é muito convincente, pode ser a coisa
mais absurda do mundo mas faz sentido em DW. Moffat ainda é reponsavel
por trazer River Song (Alex Kingston), uma badass motherfucker muito misteriosa
que tem uma grande importância. Talvez até importância demais, se os que já
estão na 6ª temporada estiverem certos. Ah, e temos também Rory (Arthur
Darvill), o noivo de Amy que tem uma dinâmica muito divertida com o Doutor,
como se ele estivesse competindo com ele para ver quem Amy gosta mais,
simplesmente hilário.
Por falar em dinâmica, a interação entre o Doutor e Amy é
linda de se ver, ele se preocupa realmente com ela, como se fosse um pai, talvez
por tê-la conhecido ainda criança. Trazendo uma abordagem completamente
diferente da que estávamos acostumados.
Pra ser mais exato, esta 5ª temporada traz uma abordagem
completamente diferente do que estávamos acostumados. A sorte é que, para Doctor
Who, se renovar nunca será um problema.
Verdade, esqueci completamente de falar de "Vincent and The Doctor" que é um dos mais emocionantes episódios de DW.
ResponderExcluirE já estou começando a 6ª temporada ;)
doctor who e demais eu nuca perco um episodio
ResponderExcluirEstou morrendo de medo de ver a 5ª temporada. Sem o David me parece que a série morreu. Estou de luto.
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