A série mais fofa da TV está de volta.
Demorou mas chegou, Raising Hope volta para sua 2ª temporada
com uma Hope que cresceu bastante, mas que não deixou de ser fofa. Na verdade,
a série cresceu e conquistou uma legião de fãs, que trazem uma audiência
consistente mesmo com a mudança de horário.
No primeiro episódio da temporada, Jimmy encontra gravações
caseiras de quando tinha 13 anos com ele soltando a voz e tocando piano como
ninguém. O problema é que Jimmy não se lembra de ter esse talento, e mais uma
vez é aberta a caixa onde se esconde o passado bizarro da família Chance.
Já vimos isso de Virginia e Burt esconderem algo de Jimmy
antes, a formula foi repetida, mas Raising Hope consegue trabalhar com uma
qualidade impressionante que equilibra perfeitamente o humor pastelão de MawMaw
com as sacadas mais cabeças de Burt, coisa que muita série por aí gostaria de
ter (né, Up All Night?!).
Jimmy com 13 anos foi interpretado pela webcelebridade
Greyson Chance, aquele guri que cantou “Paparazzi” no piano numa apresentação
de escola e virou queridinho da América depois que a Ellen DeGeneres bancou o
CD de estréia dele. Greyson canta bem e toca muito, e até tem um bom timing pra
comédia, teria futuro se enveredar carreira de ator, e no episódio ele foi
bastante usado, alguns acharam que ficou irritante darem tanto destaque a ele.
Mas, poxa, ele tem um certo apelo e ajudou a animar Raising Hope com
participações especiais do mesmo jeito que J.K. Simmons e Mary Lynn Rajskub no
ano passado, não é o fim do mundo usarem o guri também, né!
Foi muito divertida a cena inicial com Shelley cantando uma
recapitulação da série e mostrando o crescimento de Hope. Divertida também foi
a cena do campo de minigolfe com Burt e o ciúme que teve por Virginia preferir
o talento do pequeno Jimmy. E MawMaw é incrível, Cloris Leachman agora está no
elenco fixo da série (mera formalidade, diga-se de passagem) e é a certeza de
mais cenas ótimas.
Muita gente achou essa Season Premiere fraquinha, pra mim
foi boa, afinal Raising Hope voltou confortável, sem se atropelar na história, tímida e
espalhafatosa, do jeitinho que a gente gosta.
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