sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Raising Hope – 2x01: “Prodigy”



A série mais fofa da TV está de volta.


Demorou mas chegou, Raising Hope volta para sua 2ª temporada com uma Hope que cresceu bastante, mas que não deixou de ser fofa. Na verdade, a série cresceu e conquistou uma legião de fãs, que trazem uma audiência consistente mesmo com a mudança de horário.

No primeiro episódio da temporada, Jimmy encontra gravações caseiras de quando tinha 13 anos com ele soltando a voz e tocando piano como ninguém. O problema é que Jimmy não se lembra de ter esse talento, e mais uma vez é aberta a caixa onde se esconde o passado bizarro da família Chance.

Já vimos isso de Virginia e Burt esconderem algo de Jimmy antes, a formula foi repetida, mas Raising Hope consegue trabalhar com uma qualidade impressionante que equilibra perfeitamente o humor pastelão de MawMaw com as sacadas mais cabeças de Burt, coisa que muita série por aí gostaria de ter (né, Up All Night?!).

Jimmy com 13 anos foi interpretado pela webcelebridade Greyson Chance, aquele guri que cantou “Paparazzi” no piano numa apresentação de escola e virou queridinho da América depois que a Ellen DeGeneres bancou o CD de estréia dele. Greyson canta bem e toca muito, e até tem um bom timing pra comédia, teria futuro se enveredar carreira de ator, e no episódio ele foi bastante usado, alguns acharam que ficou irritante darem tanto destaque a ele. Mas, poxa, ele tem um certo apelo e ajudou a animar Raising Hope com participações especiais do mesmo jeito que J.K. Simmons e Mary Lynn Rajskub no ano passado, não é o fim do mundo usarem o guri também, né!

Foi muito divertida a cena inicial com Shelley cantando uma recapitulação da série e mostrando o crescimento de Hope. Divertida também foi a cena do campo de minigolfe com Burt e o ciúme que teve por Virginia preferir o talento do pequeno Jimmy. E MawMaw é incrível, Cloris Leachman agora está no elenco fixo da série (mera formalidade, diga-se de passagem) e é a certeza de mais cenas ótimas.

Muita gente achou essa Season Premiere fraquinha, pra mim foi boa, afinal Raising Hope voltou confortável, sem se atropelar na história, tímida e espalhafatosa, do jeitinho que a gente gosta.

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