quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Alphas – 1x08: “A Short Time in Paradise”



Sei não, devo ter algum problema na minha glândula pineal, já que me sentir bem foi a ultima coisa que aconteceu nesse 8º episódio de Alphas.


O episódio, que contou com a participação de Garret Dillanhunt no papel de um Inri Cristo Alpha que recruta súditos para seu paraíso, mas na verdade só faz com que a glândula pineal – responsável pela sensação de bem-estar fique em euforia, o que acaba levando os pacientes ao coma, quando os níveis caem subitamente. E logo Hicks e Nina são os próximos na lista de Inrizetes do Inri Cristo Alpha. Enquanto isso, Rachel precisa lidar com o relacionamento difícil que tem com a família, agora que o pai estar com câncer.

Tudo podia ter sido MUITO melhor, coisa que não aconteceu, o poder do Inri Cristo Alpha é basicamente o da oxitocina em “Never Let Me Go” e podia ter sido bem mais explorado. Nina e Hicks partindo pra algo além dos “olhares 43” (- via RPM) foi legal, mas estragaram tudo com um simples “aquilo não era nós”, jogando no lixo a oportunidade de criar uma dinâmica legal entre os dois. Isso sem falar que a solução para livrar as pessoas do controle do Inri Cristo era apenas dar uma injeção de um medicamento qualquer. Coisa que já fizeram no Piloto e no já citado “Never Let Me Go”, preguiça dos roteiristas em buscar uma solução mais criativa.

Por outro lado, a ausência (ainda que não totalmente) de Bill no episódio funcionou tão bem que começarei a gostar dele se ele começar a aparecer só durante 10 minutos por episódio. E chegamos aos que realmente salvaram esse episódio fraquinho que só: a interação entre Rachel e Gary funcionou tão bem que quero mais disso nos próximos episódios, contanto que não inventem um romancezinho meia-boca (como Hicks e Nina, BORING!) entre eles, tá tudo bem.

Enfim, Alphas entrega seu pior episódio até agora, mas nada que prejudique a ótima temporada de estréia que a série está tendo.

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