Sei não, devo ter algum problema na minha glândula pineal,
já que me sentir bem foi a ultima coisa que aconteceu nesse 8º episódio de
Alphas.
O episódio, que contou com a participação de Garret Dillanhunt
no papel de um Inri Cristo Alpha que recruta súditos para seu paraíso, mas na
verdade só faz com que a glândula pineal – responsável pela sensação de
bem-estar fique em euforia, o que acaba levando os pacientes ao coma, quando os
níveis caem subitamente. E logo Hicks e Nina são os próximos na lista de
Inrizetes do Inri Cristo Alpha. Enquanto isso, Rachel precisa lidar com o
relacionamento difícil que tem com a família, agora que o pai estar com câncer.
Tudo podia ter sido MUITO melhor, coisa que não aconteceu, o
poder do Inri Cristo Alpha é basicamente o da oxitocina em “Never Let Me Go” e
podia ter sido bem mais explorado. Nina e Hicks partindo pra algo além dos “olhares
43” (- via RPM) foi legal, mas estragaram tudo com um simples “aquilo não era
nós”, jogando no lixo a oportunidade de criar uma dinâmica legal entre os dois.
Isso sem falar que a solução para livrar as pessoas do controle do Inri Cristo
era apenas dar uma injeção de um medicamento qualquer. Coisa que já fizeram no
Piloto e no já citado “Never Let Me Go”, preguiça dos roteiristas em buscar uma
solução mais criativa.
Por outro lado, a ausência (ainda que não totalmente) de
Bill no episódio funcionou tão bem que começarei a gostar dele se ele começar a
aparecer só durante 10 minutos por episódio. E chegamos aos que realmente
salvaram esse episódio fraquinho que só: a interação entre Rachel e Gary
funcionou tão bem que quero mais disso nos próximos episódios, contanto que não
inventem um romancezinho meia-boca (como Hicks e Nina, BORING!) entre eles, tá
tudo bem.
Enfim, Alphas entrega seu pior episódio até agora, mas nada
que prejudique a ótima temporada de estréia que a série está tendo.
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