quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ringer – 1x01: “Pilot”



Podia ser muito pior.


Sarah Michelle Gellar está de volta à TV com Ringer, série que promete lançar a nossa eterna Buffy à categoria de atriz plural, lembrando que Ringer sofreu bastante até ser lançada, já que não foi aprovado pela CBS, um canal que tem histórico em sucessos, o que já deixou muita gente preocupada.

Afinal, o que poderíamos esperar de uma série que trazia uma atriz sumida faz anos e que não foi aprovada por um dos canais mais relevantes da TV? Com certeza uma bomba, uma bomba que agora está nas mão da CW. A verdade é que Ringer se saiu bem em seu episódio piloto, que conta a história de Bridget (Sarah Michelle Gellar), uma ex-alcoolatra que está sendo perseguida por mafiosos megaevil após testemunhar um assassinato. Ela tem uma relação bastante distante com a sua RYCA! irmã gêmea, Siobhan (Sarah Michelle Gellar, dãã!), que após anos se encontram numa das 654518646486465 casas que Siobhan tem, até aí tudo bem, as irmãs que não se falavam voltaram a ser BFFs e por aí vai, mas  Siobhan desaparece misteriosamente. Dando a oportunidade perfeita para Bridget escapar da sua vida ferrada assumindo a identidade da irmã, que logo descobrimos que tem lá seus problemas com pessoas megaevil.

E logo Bridget conhece Andrew (Ioan Gruffudd), marido de Siobhan, o amante de Siobhan, Henry (Kristoffer Polaha) e a sua melhor amiga e esposa de Henry, Gemma (Tara Summers). E por ultimo, temos a filha aborrescente do primeiro casamento de Andrew, Juliet (Zoey Deutch).

Sarah Michelle Gellar tenta fazer o que pode com seus dois personagens, mas a verdade é que Siobhan é uma incógnita, não porque querem manter mistério sobre ela, mas porque o roteiro simplesmente não apresenta a protagonista (ou antagonista?) como deveria. Bridget, por outro lado, tem uma história interessante, mas ao mesmo tempo não dá pra entender as motivações dela, vamos raciocinar: Ela estava na rehab para se livrar do vicio e iria dispor da proteção do FBI para se livrar dos mafiosos megaevil. Por que raios ela largou uma vida que estava entrando nos eixos para viver na pele confusa e anti-ética da irmã?!

E que dizer dos outros personagens? Henry é um pé no saco e Gemma é a melhor amiga tapada e no fim um dos dois trabalham para Siobhan, que na verdade está vivinha da silva bebendo seus bons drink em Paris. Juliet não serve pra nada e nem acredito que virá a servir. Já Andrew tem lá seus segredos, não sou muito bom com sotaques, mas parece que ele finge o dele, o que pode indicar que na verdade o cara tem segredos.

A edição de Ringer é simplesmente porca! Não conseguiu criar uma tensão boa para tentar criar algum shock vallue na cena que encerra o piloto. Isso sem falar do Chroma key que parece gritar: “Ei, olhem pra mim! Eu sou tosco! Eu sou tosco!”

Olhando de forma geral, apesar de todos os problemas Ringer consegue cativar um pouco, até porque Bridget é completamente ferrada e isso gera uma identificação com o publico (?!). Os problemas que a série têm podem ser facilmente solucionados com um bom trabalho de roteiro, ainda vai faltar muito para Ringer ser chamada de sensacional, mas pelo menos não será mais tão medíocre como foi esse piloto.

No mais, vou continuar vendo Ringer, pelo menos até eu perceber que a série não tem salvação.

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